Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa adianta que as receitas de exploração subiram 1,5%, para 1.599 milhões de euros, e as receitas de telecomunicações evoluíram 1,1%, para 1.522 milhões de euros, "apesar do impacto menos positivo provocado pela redução das tarifas de terminação e pela diminuição de consumo de canais desportivos 'premium'".
A NOS refere que a área de cinemas e audiovisuais registou "uma forte recuperação no segundo e terceiro trimestres e um abrandamento no quarto trimestre", sendo que, considerando a totalidade de 2019, "registou um crescimento das receitas acumulado de 6,5% para 118,8 milhões de euros".
O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) cresceu 2,7%, para 641,1 milhões de euros, com a margem EBITDA a subir 0,5 pontos percentuais para 40,1%.
"Este resultado justifica-se sobretudo pelo aumento do número de serviços e por ganhos de eficiência significativos", explica a operadora.
O EBITDA do negócio de telecomunicações subiu 2,8%, para 585 milhões de euros.
A NOS "manteve um forte investimento neste ano, em particular na área de telecomunicações", refere a empresa no comunicado, salientando que "os investimentos centraram-se, sobretudo, na expansão das suas redes de comunicação de nova geração fixa e móvel, criando condições para uma melhoria da qualidade do serviço prestado aos clientes".
O 'capex' (investimento) total do grupo, excluindo os contratos de 'leasing', atingiu os 374,4 milhões de euros, dos quais 99,7 milhões no último trimestre.
Em 2019, a NOS registou "um aumento do número de serviços de 142 mil" em termos homólogos.
No final do ano passado, a NOS prestava cerca de 9,723 milhões de serviços.
"Resultado do forte investimento que a NOS continua a realizar nas suas infraestruturas de rede, os serviços de última geração chegam a cada vez mais portugueses, com a cobertura da rede fixa a atingir, no final deste período, 4,646 milhões de casas, mais 219 mil lares face a 2019", ou seja, mais 4,9%.
"O número de serviços móveis registou um aumento de 83 mil face ao período homólogo, contando no final de 2019 com 4,851 milhões". Já o “número de clientes de televisão por subscrição de acesso fixo atingiu 1,356 milhões de clientes, face aos 1,325 milhões verificados um ano antes" (subida de 2,4%), refere a operadora.
"O número total de clientes de televisão da NOS situava-se, no final do ano, em 1,639 milhões", adianta.
"O número de serviços de banda larga fixa situava-se em 1,419 milhões, face aos 1,383 milhões registados no período homólogo, enquanto o número de serviços de voz fixa alcançou os 1,779 milhões, face aos 1,774 milhões no final de 2018", o que representa crescimentos de 2,5% e 0,3%, respetivamente.
No final do ano, "o número de clientes convergentes e integrados atingiu 59,8% da base de clientes de rede fixa, equivalente a 931 mil clientes".
Nos serviços empresariais, "a NOS tem conseguido conquistar clientes relevantes no segmento ‘corporate’, quer no setor público quer no setor privado, o que levou a que o número de serviços empresariais atingisse os 1,520 milhões, face aos 1,502 verificados no final de 2018".
Nos cinemas da NOS, o número de bilhetes vendidos aumentou 4,3% quando comparado a 2018, sendo que “a receita por bilhete progrediu 7,5%, para 5,2 euros”.
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