Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), os CTT adiantam que a quebra do lucro é "decorrente de um decréscimo do EBITDA [resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações] e do EBIT [resultado operacional]".
Estas quebras do EBITDA (-20,5%) e EBIT (-48,2%), referem os Correios, tiveram "origem fundamentalmente": em 2017 na "queda de tráfego de correio, provisões de gastos relativos à otimização de recursos humanos, entrada da Transporta no grupo", em 2016 no "acordo com Altice e significativa reversão de provisões".
O resultado líquido recorrente dos CTT - que exclui os rendimentos e gastos não recorrentes e considera uma taxa de imposto nominal sobre o rendimento - recuou 37,5% para 40 milhões de euros.
No ano passado, os rendimentos operacionais dos CTT subiram 2,5% para 714,3 milhões de euros, "influenciado pela mais-valia e os juros associados à venda dos imóveis da rua S. José em Lisboa (16,3 milhões de euros)".
No que respeita aos rendimentos operacionais recorrentes, estes subiram 0,4% para 697,9 milhões de euros, "em resultado do crescimento dos segmentos de expresso e encomendas e Banco CTT, que compensou o decréscimo das áreas de correio e de serviços financeiros", sendo que "retirando a receita do acordo com a Altice registada em 2016 (9,6 milhões de euros), o crescimento dos rendimentos operacionais recorrentes foi de 1,8%", explicam.
Já o EBITDA recuou 20,5% para 81,1 milhões de euros e o EBIT diminuiu 48,2% para 47,1 milhões de euros.
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