A empresa, que tem sede em Madrid, mas que está cotada na bolsa de Lisboa, informa o mercado que o resultado líquido totalizou 255 milhões de euros “derivado de um menor EBITDA” (lucro antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) que totalizou 793 milhões de euros (menos 18% do que no primeiro semestre de 2019).

As receitas diminuíram para 913 milhões de euros (menos 9%), com “o impacto da capacidade MW e dos recursos eólicos a não ser compensado pelos preços de venda mais elevados”, explicou a empresa.

A EDPR tinha no final do primeiro semestre do ano um portfólio de ativos operacionais de 11,4 GW (gigawatts) com uma vida média de nove anos, dos quais 10,9 GW totalmente consolidados e 550 MW (megawtts) consolidados através de participações minoritárias em Espanha e Estados Unidos da América.

Desde junho de 2019 a subsidiária da Energias de Portugal (EDP) construiu 986 MW de energia eólica e solar, incluindo uma participação de 50% num portefólio solar de 278 MW nos EUA.

A empresa recorda que, durante esse período, concluiu com êxito transações de “sell-down” de 1,3 GW e desmantelou 18 MW em Espanha para repotenciação do parque eólico.

No total, a variação líquida anual consolidada do portfólio da EDPR foi negativa em 326 MW.