A empresa, que tem sede em Madrid, mas que está cotada na bolsa de Lisboa, informa o mercado que as receitas totalizaram nos primeiros seis meses do ano 1.005 milhões de euros, mais 9% do que um ano antes.
O lucro antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) totalizou 961 milhões de euros (mais 40% do que no primeiro semestre de 2018).
A EDPR tinha em junho último uma carteira de ativos operacionais de 11,8 GW (gigawatts), com vida média de 8 anos, espalhados por 11 países, tendo o portfólio da empresa aumentado em 720 MW (megawatts) nos últimos 12 meses, nomeadamente 318 MW na América do Norte, 266 MW na Europa e 137 MW no Brasil.
Durante o primeiro semestre de 2019 a EDPR construiu 116 MW na Europa: 47 MW em Portugal, 19 MW em França e 50 MW em Itália, e iniciou o desmantelamento e reconversão de um parque eólico de 24 MW no norte de Espanha.
No final do primeiro semestre do corrente ano, a empresa tinha 1,3 GW de nova capacidade em construção, dos quais 993 MW de eólico onshore (em terra) e 330 MW de participações em projetos de offshore (no mar) e flutuantes. A empresa tinha em 30 de junho último 1.460 trabalhadores, mais 10% do que um ano antes.
A EDPR teve lucros de 313 milhões de euros em 2018, um aumento de 14% em relação a 2017.
“Estes resultados refletem a capacidade de execução da EDP na estratégia de crescimento, em conjunto com a rotação de ativos na plataforma das renováveis, tal como nos comprometemos na apresentação do plano estratégico para os próximos anos. Num semestre com fracos recursos eólicos, mantivemos o foco no aumento da capacidade de produção renovável e nas oportunidades de crescimento que nos permitam continuar a liderar a transição energética”, refere uma delcaração presidente do grupo EDP, António Mexia, enviada à agência Lusa.
A Energias de Portugal, S.A. (EDP), é a maior acionista da EDP Renováveis.
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