A empresa, que tem sede em Madrid e está cotada na bolsa de Lisboa, informa o mercado que as receitas totalizaram nos primeiros três meses do ano 487 milhões de euros, 7% menos do que um ano antes.
O lucro antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) totalizou 340 milhões de euros, menos 12% do que no primeiro trimestre de 2019.
A empresa, que tinha em 31 de março último 1.543 trabalhadores, mais 8% do que um ano antes, revela que os custos financeiros líquidos diminuíram 16%, para 80 milhões de euros.
A dívida (líquida) da EDP Renováveis (EDPR) totalizava, no final de março, 2.683 milhões de euros, uma redução de 4% em relação a um ano antes.
A elétrica tinha no final do último trimestre um ‘portfólio’ de ativos operacionais de 11,2 GW (gigawatts), com uma vida média de nove anos, dos quais 10,7 GW totalmente consolidados e 550 MW consolidados com participações minoritárias em Espanha e nos Estados Unidos (EUA).
Nos últimos 12 meses, a EDPR construiu uma capacidade de 827 MW (megawatts), incluindo participação de 50% num portfolio de 278 MW de energia solar nos EUA.
A EDPR produziu no primeiro trimestre do ano 7,8 TWh (terawatts hora) de energia limpa, menos 8% do que durante o mesmo período de 2019, e estima que evitou assim a produção de 5 mt (megatoneladas) de emissões de CO2 (dióxido de carbono).
“Em termos operacionais, a empresa cumpriu os seus objetivos de crescimento e excedeu sem problema as suas metas”, afirmou o presidente executivo da EDPR, João Manso Neto, num comunicado enviado às redações.
Por outro lado, este responsável assegurou que “a crise decorrente da pandemia de covid-19 não teve um impacto direto nos resultados do primeiro trimestre de 2020″, não tendo a empresa alterado o seu plano de negócios e estratégia.
A empresa teve no final do exercício de 2019 lucros de 475 milhões de euros, um aumento de 52% em relação ao de 2018.
A Energias de Portugal, S.A. é a maior acionista da EDP Renováveis.
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