A Galp, na informação enviada à CMVM, sublinha que este crescimento de deveu ao progresso na estratégia de internacionalização da empresa, focada no Brasil, e acrescenta que o resultado líquido de acordo com as normas contabilísticas internacionais (IFRS) foi de 235 milhões.

A produção total de petróleo e gás (working interest) aumentou 10% no 3.º trimestre em relação ao período homólogo, para uma média de 103,8 mil barris diários, impulsionada pelo aumento da produção da sétima unidade FPSO (do inglês Floating Production, Storage and Offloading, Unidades Flutuantes de Produção) instalada no pré-sal brasileiro em maio de 2017, “que se encontra atualmente a produzir à capacidade máxima”.

Segundo os dados referentes ao 3.º trimestre do ano, a produção líquida (net entitlement) – após o pagamento de impostos em espécie aos países em que produz e que revertem integralmente para os resultados da Galp – cresceu 11%, para os 102,3 mil barris diários. Cerca de 90% da produção foi de petróleo e os restantes 10% de gás natural.

“O aumento da produção foi limitado pela entrada em manutenção planeada de três unidades produtoras no Brasil e parcialmente compensada pelo início de produção da primeira de duas unidades previstas para o projeto Kaombo, no Bloco 32 em Angola”, refere a empresa.

A produção média diária no pré-sal brasileiro aumentou em 8,1 mil barris, para 94,9 mil barris, enquanto em Angola registou um crescimento de 1,8 mil barris, para 7,4 mil barris diários.

O início de uma paragem programada para manutenção, no final de setembro, na Refinaria de Matosinhos, utilizada igualmente para a implementação de projetos estratégicos de melhoria de eficiência, refletiu-se numa diminuição de 7%, tanto nas matérias-primas processadas, como nas vendas de produtos petrolíferos pela área da Refinação & Distribuição de produtos petrolíferos.

A margem de refinação estreitou-se em 21% em relação ao trimestre homólogo de 2017, para os 5,8 dólares por cada barril processado.

Os volumes de gás natural (GN) e gás natural liquefeito (GNL) vendidos no 3.º trimestre de 2018 aumentaram 18% para 2.024 mm3 e as vendas de eletricidade situaram-se em 1.262 GWh, uma redução homóloga de 2%, também no seguimento de uma operação de manutenção planeada na unidade de cogeração de Matosinhos.

O investimento totalizou 234 milhões de euros durante o trimestre, dos quais 81% foram alocados ao negócio de exploração e produção. Entre janeiro e o final de setembro, o investimento atingiu os 597 milhões.

A 30 de setembro, a dívida líquida situava-se em 1.899 milhões de euros, mais 162 milhões do que no final de junho de 2018, “no seguimento do pagamento do dividendo e bónus de assinatura relativos às rodadas de licitação no Brasil em setembro”.

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