Numa resolução não publicitada no último Conselho de Governo de 04 de outubro, o executivo dirigido por Miguel Albuquerque pretende contrair o empréstimo de "dívida flutuante/empréstimos de curto prazo até ao montante máximo de 90 milhões de euros, a contrair numa única ou em várias operações, para fazer face às necessidades transitórias e pontuais de tesouraria do ano económico de 2018", pode ler-se.
O executivo regional recorda que a Madeira está autorizada a fazer empréstimos, ou a contrair dívida flutuante de curto prazo, regularizando-a "até ao termo do exercício orçamental do ano económico de 2018, no montante até 0,35 vezes a média da receita corrente líquida cobrada nos últimos três exercícios".
Este tipo de empréstimos "são normais e recorrentes", disse à Lusa fonte da Secretaria Regional das Finanças.
"Para 2017, o valor desses empréstimos - que têm de estar liquidados até 31 de dezembro de 2017 - foi de 85 milhões de euros", esclareceu a mesma fonte.
O aumento para 2018 prende-se com o facto de se pretender "um maior conforto na execução orçamental".
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