"A finalização do acordo e o voto nas medidas, exigidos pela União Europeia e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) vai acontecer na condição de existirem passos significativos sobre a redução da dívida tomados entretanto", disse Tsipras em entrevista do diário Ethnos.
As negociações entre Atenas e os credores do FMI e da zona euro arrastam-se há meses por causa de desentendimentos sobre o alívio da dívida e as metas orçamentais para o país.
Entre as medidas alegadamente exigidas pelos credores estão cortes adicionais nas pensões, um teto reduzido para as isenções fiscais e mais desregulamentação nos mercados da energia e do trabalho.
O impasse levou à paralisação da entrega da última tranche do resgate de 86 mil milhões de euros, decidido em 2015, de que a Grécia precisa para os pagamentos da dívida de julho.
O último impasse deste género, logo depois das eleições que levaram Tsipras para o poder, em 2015, quase levou Atenas a sair do euro.
Com a União Europeia ainda a recuperar da votação que ditou o início das negociações para a saída do Reino Unido da União Europeia, Tsipras argumentou que o resgate financeiro da Grécia, o terceiro desde 2010, iria colapsar se o Governo falhasse.
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