As empresas, como a Coca-Cola e a cadeia de hipermercados Asda, comprometeram-se, por exemplo, a eliminar as embalagens de utilização única através de um design alternativo.

Esta iniciativa surgiu no âmbito do Pacto de Plásticos do Reino Unido, que reúne, além do Governo, associações comerciais.

As entidades que aderiram ao acordo são responsáveis por cerca de 80% das embalagens plásticas vendidas nos supermercados britânicos.

Um dos compromissos das empresas abrangidas pelo acordo é conseguir que, em 2015, a totalidade das embalagens de plástico esteja preparada para ser reciclada.

A associação britânica WRAP, que pretende atingir uma economia sustentável, classificou o pacto como "uma oportunidade única na vida".

Um dos responsáveis da WRAP Marcus Gover defendeu que é necessária uma "completa transformação do sistema" de utilização de plásticos, o que "só pode conseguir-se juntando todos os elementos da sua cadeia de produção".

O pacto "junta cada negócio e organização com vontade de atuar contra a contaminação pelo plástico”, referiu, acrescentando que nunca haverá “uma oportunidade melhor" para atingir esse objetivo.

Um dos objetivos do acordo é conseguir que 30% de todas as embalagens de plástico incluam material reciclado.

Há algumas semanas, o Governo liderado pela primeira-ministra, Theresa May, avançou a possibilidade de proibir a venda de utensílios de uma só utilização, como forma de reduzir o consumo de plástico e diminuir a contaminação do ambiente.

Os cientistas e os ambientalistas têm vindo a alertar para a possibilidade de, dentro de algumas décadas, o mar ter mais plástico do que peixe.

Além de afetar os ecossistemas e matar animais, que confundem os microplásticos com alimento, este poluente acaba por chegar aos consumidores através do peixe ou do sal que ingerem.

O plástico deteriora-se resultando em pequenas partículas e pode permanecer na natureza durante um período até 500 anos.