"O que muda nesta edição é, em primeiro lugar, o valor pecuniário do Prémio REN que aumenta substancialmente, sendo que já não era baixo", refere João Peças Lopes, presidente do júri.  O valor dos prémios foi atualizado: o vencedor do Prémio de Melhor Tese passa a receber 25.000 euros, o segundo lugar receberá um prémio no valor de 15.000 euros, e o terceiro lugar 10.000 euros. Adicionalmente será também atribuído um máximo de três menções honrosas, com um prémio de 2.500 euros, o que torna esta iniciativa que distingue trabalhos de cariz universitário na área da energia uma das de maior valor pecuniário.

Para a atribuição do Prémio serão consideradas as teses que incidam sobre temas no âmbito dos sistemas de energia e nas seguintes categorias: Planeamento, Operação e Gestão de Sistemas Elétricos de Energia e Gás; Integração de Fontes de Energia Renovável; Desenvolvimento de Redes Inteligentes de Eletricidade e Gás; Regulação e Mercados de Eletricidade e Gás e Novas Tecnologias dos Sistemas Elétricos e Gás.

Para João Peças Lopes é igualmente importante destacar a entrada de uma nova categoria de prémios, a que vai reconhecer - de dois em dois anos - trabalhos de doutoramento em sistemas eléctricos de energia, o que contempla eletricidade e gás. "Espero que seja um bom incentivo a trabalhos nesta área em que por definição há menos trabalhos - teremos quatro a cinco teses de doutoramento enquanto de mestrado há várias dezenas".

A partir de 2019, o prémio REN irá também distinguir a melhor Tese de Doutoramento realizada em universidades portuguesas por recém doutorados em temas do domínio da energia nas áreas científicas de Engenharia, Economia, Física, Química, Sistemas de Informação e Computação. A atribuição deste prémio terá uma frequência bi -anual, podendo concorrer todas as teses de doutoramento que tenham sido defendidas nos dois anos letivos anteriores a cada ano em que se entregará o Prémio.

O júri também regista mudanças este ano para dar resposta a um tema na ordem do dia e que é a igualdade de género.  Foi com esse objetivo que foram convidados três novos elementos no painel de 12 júris responsável por avaliar as candidaturas. Maria José Clara, Diretora de Relações Institucionais da REN, Zita Almeida do Vale, do Instituto Superior de Engenharia do Porto, e Patricia Pereira da Silva, da Universidade de Coimbra, juntam- se, assim, a Manuel Costa Matos, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Paulo Sena Esteves, do Banco Carregosa, Jorge Vasconcelos, da Newes, Aníbal Santos, da Universidade Católica, Luís Ferreira, do Instituto Superior Técnico, Paulo Ferrão, do Instituto Superior Técnico e da Faculdade de Ciências e Tecnologia, Albertino Meneses, da REN e Miguel Moreira da Silva, da REN.

As inscrições para o Prémio REN 2018 estão abertas até 30 de abril.