Em comunicado, a Oi informou que, a 29 de junho, o Morgan Stanley (de forma agregada, por meio das suas subsidiárias) "atingiu posição de 7.893.554 de ações preferenciais de emissão da OI S.A., equivalente a 5,0% do número total de ações preferenciais da companhia".
"A posição acima já engloba 121.900 ações preferenciais doadas por meio de empréstimo e 2.903.019 ações preferenciais tomadas por meio de empréstimo", lê-se no documento.
O grupo norte-americano "atingiu, ainda, posição vendida de 4.736.533 ações preferenciais, equivalente a 3,0% do número total de ações preferenciais da companhia", segundo o comunicado.
Ainda de acordo com o documento, "o grupo "atingiu exposição económica comprada por meio de instrumentos financeiros de derivativos com previsão de liquidação financeira referidos em 3.200.000 ações preferenciais da companhia ou 2,0% do número total de ações preferenciais" da gigante de telecomunicações.
O Morgan Stanley atingiu igualmente "exposição económica vendida por meio de instrumentos financeiros derivativos com previsão de liquidação financeira referenciados em 5.922.300 ações preferenciais da companhia ou 3,8% do número total de ações preferenciais da" Oi, lê-se no comunicado.
A Oi referiu que o banco de investimento "não objetiva alterar a composição do controlo ou estrutura administrativa" da empresa.
A 29 de junho passado, a Oi anunciou que o Morgan Stanley entrou no seu capital, com "uma posição de 50.503.269 de ações ordinárias de emissão", "equivalente a 7,6% do número total de ações ordinárias".
Enquanto as ações preferenciais dão preferência ao seu titular na distribuição de dividendos, os detentores de ações ordinários têm direito de voto nas assembleias.
A Oi, que é a maior operadora de telefone fixo do Brasil e a quarta em rede móvel, apresentou a 20 de junho o maior pedido de recuperação judicial da história do Brasil, perante uma dívida total de 65,4 mil milhões de reais (17 mil milhões de euros), para evitar a falência. O pedido foi aceite pelo tribunal do Rio de Janeiro.
A Oi vendeu em 2015 a PT Portugal à empresa francesa Altice.
A Pharol, antiga PT SGPS, detém cerca de 27% da operadora de telecomunicações brasileira Oi.
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