De acordo com a Agence France-Presse (AFP), a fabricante de automóveis revelou em comunicado que as medições de desempenho para emissões de tubos de escape e testes de economia de combustível foram feitos com base em valores de medição alterados.
A Nissan não especificou neste documento, contudo, o número de veículos envolvidos na adulteração, nem o período de tempo no qual os métodos ilegais foram utilizados.
A AFP refere também que, a pedido das autoridades, a fabricante foi obrigada a realizar inspeções, desde setembro de 2016, sobre o modo como os veículos produzidos são ou foram testados, depois de reconhecer que pessoas não certificadas estavam a assinar documentos dos testes.
Durante a investigação interna, apareceram outras práticas ilegais que o grupo deu conhecimento ao Ministério dos Transportes japonês.
“Investigações abrangentes sobre os factos descritos acima, incluindo as causas e antecedentes deste tipo de má conduta, estão em andamento”, refere a nota da fabricante de automóveis.
A marca refere ainda que os veículos, “além dos modelos GT-R”, estão em conformidade com as normas de segurança japonesas e as emissões gasosas correspondem às especificações do catálogo, ou seja, “que não há erros nos números de economia de combustível divulgados pela Nissan” aos clientes.
No entanto, a empresa não referiu que problema existe com o modelo desportivo GT-R.
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