“Informamos que o Novo Banco celebrou com a BancaAmiga, Banco Microfinanciero, da Venezuela, um contrato promessa de compra e venda dos ativos e passivos da Sucursal na Venezuela do Novo Banco”, lê-se num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Numa outra nota, o banco liderado por António Ramalho lembra que a sua operação na Venezuela arrancou em 2012, tinha 49 colaboradores e operava no quadro do direito Venezuelano, registando quatro milhões de euros em recursos e 2,2 milhões de euros em crédito.
A venda fica agora dependente de diversas autorizações, nomeadamente do Banco de Portugal e da autoridade reguladora do setor financeiro na Venezuela, e, caso se concretize, o Novo Banco deixará de ter qualquer atividade bancária naquele país.
“Esta transação representa mais um importante passo no processo de desinvestimento de ativos não estratégicos do Novo Banco, prosseguindo este a sua estratégia de foco no negócio bancário doméstico”, refere o comunicado enviado à CMVM.
Na outra nota, o Novo Banco diz ainda que “no quadro da concentração da atividade no mercado doméstico e ibérico”, tem vindo a proceder à alienação de participações internacionais.
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