A conclusão da operação será assinalada numa cerimónia que decorrerá às 11:30 no Banco de Portugal, em Lisboa.
Na segunda-feira, o Novo Banco aprovou, em assembleia-geral, um aumento de capital de 750 milhões de euros que será assegurado pelo fundo norte-americano Lone Star.
Quando foi assinado, em 31 de março, o contrato de promessa de compra e venda do Novo Banco entre o Fundo de Resolução e a Lone Star, o fundo norte-americano acordou injetar 1.000 milhões de euros no banco para o capitalizar, dos quais 750 milhões entrarão quando o negócio for concretizado e os outros 250 milhões até 2020.
Ao abrigo deste contrato, serão alienados 75% do Novo Banco, mantendo o Fundo de Resolução bancário 25%.
No dia 11 de outubro, a Comissão Europeia aprovou a venda do Novo Banco à Lone Star e, no mesmo dia, o Ministério das Finanças disse que a venda ao fundo norte-americano seria “concluída nos próximos dias”.
Em agosto de 2014, o Banco de Portugal decidiu pela resolução do Banco Espírito Santo (BES) e a transferência de certos ativos do BES para um banco de transição, o Novo Banco, detido pelo Fundo de Resolução bancário (entidade pertencente às instituições financeiras que operam em Portugal, mas cuja gestão é feita pelo Banco de Portugal e que consolida nas contas públicas).
Desde a sua criação e até junho de 2017, últimos dados disponíveis, o Novo Banco acumulou prejuízos de 2.527 milhões de euros.
Os últimos resultados são do primeiro semestre deste ano, quando teve resultados negativos de 290,3 milhões de euros, uma melhoria face aos 362,6 milhões de euros negativos entre janeiro e junho do ano passado.
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