No âmbito da discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2018 e respondendo ao PSD, Eduardo Cabrita avançou que os ministérios da Administração Interna e da Defesa Nacional estão a trabalhar, tendo sido constituído um grupo de trabalho que vai estabelecer o processo de transição para garantir “uma plena operacionalidade, enquanto couber à ANPC [Autoridade Nacional de Proteção Civil] a operação e direção dos meios aéreos, e o modelo de intervenção da Força Aérea.

O ministro não especificou a duração do grupo de trabalhos, referindo apenas que tem “um prazo de ação concretamente definido”.

Eduardo Cabrita referiu que o modelo de intervenção passará pelos equipamentos próprios da Força Aérea (FAP) e as novas aquisições, como equipamentos e helicópteros, a transferência para a gestão da FAP dos meios do Estado que hoje são geridos pela Proteção Civil e “componente avaliação”.

O ministro sublinhou também que o Governo está “a ponderar, nesta fase de transição qual o tempo mais adequado para o lançamento do novo concurso”, nas próximas semanas, de alocação de meios aéreos temporários para o combate a incêndios florestais.

Eduardo Cabrita disse ainda que o papel específico da Força Aérea no combate aos incêndios florestais “é completamente inovador”.