"Vamos ter um orçamento cuja estimativa é de um aumento do PIB, a continuação da dinamização da economia, com crescimento, com menos desemprego, uma taxa de desemprego a descer. Foram as linhas essenciais transmitidas", disse o deputado, à saída de uma reunião com o ministro das Finanças e com o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, na Assembleia da República, para apresentação das linhas gerais do OE2018.

O parlamentar congratulou-se por não ir haver "aumento de impostos para os rendimentos do trabalho" e com "o reforço da natureza progressiva do IRS, com mais dois escalões", passando de cinco para sete, o que "vai naturalmente favorecer os rendimentos mais baixos".

"Chamámos a atenção do Governo para a necessidade de acautelar aquilo que é fundamental: se a economia está a crescer, esse crescimento tem de se refletir na vida material das pessoas, das famílias e de quem trabalha", vincou.

José Luís Ferreira avisou ainda para a necessidade de diminuição no documento de "elementos ou fatores externos que o Governo não domina" e que "contribuem" para o atual bom desempenho económico como "a baixa do preço do petróleo", "a baixa da taxa de juro", "o desempenho das economias destinatárias das exportações" e "o turismo".