As declarações do líder da UGT, Carlos Silva, foram feitas à saída de uma reunião com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no âmbito das audiências aos parceiros sociais sobre o Orçamento do Estado para 2018, que começaram na sexta-feira e terminaram hoje.
Carlos Silva contou aos jornalistas que transmitiu ao chefe de Estado que "a UGT não abdicará de manter uma pressão sobre o Governo e sobre os parceiros sociais, neste caso os empregadores, em relação à matéria salarial e ao salário mínimo".
A UGT defende um aumento médio dos salários entre 3% e 4% e a atualização do Salário Mínimo Nacional para 585 euros, a partir de 01 de janeiro de 2018.
O líder sindical sublinhou que as matérias que farão parte do OE2018, no geral, "vão ao encontro das expectativas da UGT", embora a central sindical defendesse mais um escalão de IRS.
Carlos Silva considerou "imperioso" que o Governo continue a dialogar com as estruturas sindicais da administração pública, acrescentado que "a UGT é a única verdadeira organização sindical do país que defende o diálogo social com o Governo e com os parceiros".
Sobre a greve marcada pela Frente Comum (da CGTP) para dia 27 de outubro, Carlos Silva sublinhou que "aquilo que outras organizações sindicais querem fazer está no direito e na sua liberdade de ação", mas a UGT vai "continuar a apostar no diálogo.
"A UGT é um parceiro que defende a paz social, quer ao nível do privado quer do público", reforçou Carlos Silva.
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