Esta foi a posição central assumida no discurso que António Costa fez perante os militantes da Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL) do PS, numa sessão destinada a apresentar as linhas gerais da proposta de Orçamento do Estado para 2019.
Sem nunca se referir diretamente à crítica da oposição de que este Orçamento (o último da legislatura) tem objetivos eleitoralistas, o líder socialista e primeiro-ministro insistiu que a proposta do Governo "é de continuidade" em relação às anteriores de 2016, 2017 e de 2018, mantendo a meta de assegurar "contas certas", mas apostando num conjunto de políticas de futuro "para que Portugal tenha uma década de convergência com a União Europeia".
"Este Orçamento dá continuidade às boas políticas que seguimos, mas não o faz com os olhos postos no dia de amanhã. Temos os olhos postos no futuro e, por isso, ao mesmo tempo que damos continuidade às políticas, também lançamos as bases de novas políticas para preparar o futuro, atraindo recursos humanos, dando melhores condições às novas gerações para viverem em Portugal e dando melhores condições para quem cria na cultura ou para quem investiga na ciência", disse.
Perante os militantes socialistas, António Costa acentuou que essa estratégia de valorização dos recursos humanos é mesmo central, "porque só assim Portugal pode continuar a atrair novas empresas".
"Esta proposta de Orçamento para 2019 lança desde já as bases daquilo que pretendemos continuar a fazer nos próximos anos. Como dissemos desde o princípio, temos um objetivo muito claro: uma década de convergência com a União Europeia. E é para essa década de convergência que estamos a trabalhar", disse.
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