Esta medida "tem que entrar já no orçamento suplementar, essa é uma exigência que julgamos que todos compreendem, de razoabilidade e até de compromisso face ao que já foi uma votação preliminar da Assembleia da República", afirmou.

Catarina Martins considerou que o subsídio extraordinário de desemprego "é uma medida essencial" para que "a ninguém seja negado o subsídio de desemprego", em tempos de pandemia de covid-19, alertando que "seria terrível" se a medida não entrasse no orçamento suplementar.

Falando aos jornalistas em Évora, à margem de um encontro com trabalhadores da área da cultura, a líder do Bloco advertiu que, se a medida não for incluída no orçamento suplementar, "só entraria em vigor no próximo ano e isso não é aceitável".

A líder do Bloco disse que o orçamento suplementar "tal como entrou no Parlamento deu alguns passos" no sentido de aceitar "algumas medidas que o BE considerava importantes", mas notou que as propostas acolhidas "são insuficiente".

"Precisamos de garantir apoios mínimos a todas as pessoas. É esse o compromisso do Bloco e é com ele trabalharemos", acrescentou.

O Parlamento aprovou, na semana passada, na generalidade, vários projetos de lei, de entre os quais o do Bloco, para melhorar as condições de acesso ao subsídio de desemprego, contra a vontade do maior partido, o PS, a aplicar em tempo de pandemia de covid-19.

O debate do Orçamento Suplementar está agendado para quarta-feira, no Parlamento.