“O que o Governo do PS está a fazer é inaceitável, e na prática insere-se numa lógica economicista errada, que a não ser travada vai conduzir à reprivatização da TAP e à sua destruição”, afirmou Jerónimo de Sousa no final de um encontro, em Lisboa, sobre a TAP.

Depois de ouvir trabalhadores e dirigentes sindicais ligados à TAP, Jerónimo de Sousa enumerou várias opções ou decisões com o rótulo de “inaceitável” que a administração, detida pelo Estado, e o Governo tomaram.

“Não basta nacionalizar a TAP e os sectores estratégicos. É preciso colocar as empresas públicas ao serviço do desenvolvimento do país”, disse.

E depois enumerou o que “é inaceitável”, como o Governo condicionar “o apoio à TAP a um processo de reestruturação, quando no resto da União Europeia e do mundo os governos estão a adotar planos de contingência para salvar o sector” com dinheiro a fundo perdido, como o caso de American Airlines ou Delta, nos Estados Unidos.

Como é “inaceitável o processo para chantagear os trabalhadores a submeterem-se a uma redução dos seus salários” ou ainda que o “processo de reestruturação” seja sobretudo para “implementar medidas que reduzam os custos da TAP”, precarizando o trabalho, disse o líder do PCP, que teve um acordo de base parlamentar com o PS entre 2015 e 2019.

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