“Quase que apostava que este orçamento vai ser viabilizado. Isto é tão contraditório. A gente vai ouvindo uma coisa e pensa assim ‘já está’, depois ouve outra e pensa assim ‘não pode ser'”, afirmou aos jornalistas o líder comunista, à margem de uma sessão dedicada aos 45 anos do Serviço Nacional de Saúde (SNS), na Amadora.
Para o PCP, garantiu, “a opção de voto está clara”.
“Não conhecemos o documento em concreto, mas tenho de admitir uma certa coerência do Governo: disse ao PS, disse a todos, que é um Orçamento de Estado que tem balizas”, afirmou, enumerando: o programa do Governo, os constrangimentos orçamentais impostos pela União Europeia e as opções de fundo do executivo PSD/CDS-PP, liderado por Luís Montenegro.
“Perante isto, mesmo não conhecendo o conteúdo, não há nenhuma possibilidade de nós acompanharmos um documento que tem essas balizas”, afirmou Raimundo, que confessou “estranhar” que “haja quem tenha alguma indefinição sobre o que vai fazer”.
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