Num comunicado hoje publicado, a agência federal de estatística alemã (Destatis) refere que o ano começa com um novo contratempo, depois de no ano passado a economia alemã ter crescido no segundo semestre, registando um crescimento de 8,7% no terceiro trimestre e de 0,5% no quarto.

Em comparação com o quarto trimestre de 2019, que precedeu a crise da pandemia, a economia alemã contraiu-se 5,0%, adianta a Destatis.

As restrições para conter a pandemia tiveram um impacto significativo no consumo privado, que entre janeiro e março deste ano se contraiu 5,4% face ao quarto trimestre de 2020, enquanto a despesa pública aumentou ligeiramente, 0,2%, no período em análise.

O investimento na construção, com um aumento de 1,1%, teve um efeito positivo, enquanto os investimentos em equipamento – especialmente maquinaria, dispositivos e veículos – recuaram 0,2% face ao trimestre anterior.

Entretanto, o comércio externo cresceu no primeiro trimestre do ano, com as importações de bens e serviços a aumentarem 3,8%, nomeadamente mais do que as exportações, que subiram 1,8%.

Em termos homólogos, o Produto Interno Bruto (PIB) caiu 3,4% no primeiro trimestre e 3,1% em dados corrigidos das variações sazonais e de calendário.

A procura interna continuou a ser consideravelmente inferior à registada no primeiro trimestre de 2020, particularmente em termos de consumo privado, que se contraiu 9,1%.

O investimento também não deu um impulso positivo à economia e caiu 0,7% em equipamento e até 1,6% na construção.

Apenas a despesa pública, com um aumento de 2,5% em termos homólogos, e a procura externa contribuíram para que a contração não foi maior.

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