"Os resultados estão em linha com o plano estratégico, revelam rácios de capital bastante adequados e uma boa evolução em termos de liquidez. Há também uma melhoria da margem e do produto bancário", afirmou Paulo Macedo, presidente executivo do banco público, durante a conferência de imprensa de apresentação das contas, em Lisboa.
Segundo a CGD, o resultado líquido do trimestre foi "impactado por custos não recorrentes de 58 milhões de euros (42,1 milhões de euros líquido de impostos)" e o "resultado líquido recorrente atingiu 3,5 milhões de euros".
Os custos extraordinários em causa têm a ver com o programa de pré-reformas e rescisões amigáveis que a CGD está a implementar.
A margem financeira cresceu 18,4% para 326,1 milhões de euros, graças ao menor custo de ‘funding’ (financiamento) do banco. O facto de a CGD ter deixado de ter de pagar os juros dos CoCo (obrigações convertíveis que tinham sido subscritas pelo Estado português) também ajudou nesta evolução.
As comissões líquidas baixaram 3,7% para 109 milhões de euros e os resultados de operações financeiras passaram de um valor negativo de 98 milhões de euros para 81 milhões de euros positivos.
Já o produto bancário avançou 65,2% para 490 milhões de euros.
Ao nível dos custos operativos houve um crescimento de 16% para 345 milhões de euros.
As provisões e imparidades subiram 35% para 113 milhões de euros.
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