O setor vinha registando recuos seguidos de 3% em 2014, 8,3% em 2015 e 6,4% em 2016.

A produção de veículos automotores foi a atividade que exerceu a maior influência positiva nesta subida, com um crescimento de 17,2%, seguida pelas indústrias extrativas (4,6%), de equipamentos de informática, produtos eletrónicos e óticos (19,6%), e a metalurgia (4,7%).

Tiveram desempenho negativo a produção de derivados do petróleo e biocombustíveis (-4,1%), equipamentos de transporte (-10,1%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-5,3%) e produtos de minerais não metálicos (-3,1%).

Em dezembro, a produção industrial do Brasil cresceu 2,8% em relação ao mês anterior e as principais influências positivas para a alta mensal foram veículos automotores, reboques e carrocerias (7,4%) e produtos alimentícios (3,3%).

Entre as quatro áreas que reduziram a produção em dezembro ante novembro os destaques foram os produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-12,1%), produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,1%) e indústrias extrativas (-1,5%).

O IBGE informou ainda que na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria brasileira registou crescimento de 4,3%, com resultados positivos em todas as quatro grandes categorias económicas.