Em comunicado enviado à agência Lusa, a empresa reafirmou que a “grande maioria” dos tripulantes continua hoje “a trabalhar dentro da normalidade”, à semelhança da informação dada durante a manhã.

“Houve um pequeno número de voos cancelados, mas os clientes foram recolocados em voos extra que operaram esta manhã de bases da Ryanair fora de Portugal para o Porto e Faro. Foram também marcados voos adicionais para amanhã [sexta-feira] para acomodar passageiros perturbados por esta greve”, lê-se no comunicado.

A companhia irlandesa de baixo custo voltou a pedir “sinceras desculpas aos clientes e respetivas famílias afetados por estes atrasos, provocados por esta greve desnecessária e injustificada”.

“Estamos bastante gratos aos nossos tripulantes de cabine portugueses por colocarem os nossos clientes em primeiro lugar, ignorando esta greve”, afirma a companhia, que referiu que informações sobre os voos podem ser consultadas no seu ‘site’.

Os tripulantes de cabine da Ryanair em Portugal cumprem desde a meia-noite o primeiro de três dias de greve não consecutivos para exigir que a companhia aplique a lei nacional.

Esta manhã, o Sindicato Nacional Do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) garantiu à Lusa que a adesão à greve dos tripulantes portugueses da Ryanair ultrapassava os 90% e que a transportadora aérea estava a substituir os grevistas por tripulantes de outros locais, “cometendo uma ilegalidade”.

O SNPVAC convocou uma greve de tripulantes de cabine da Ryanair para hoje, domingo de Páscoa e quarta-feira (04 de abril) porque as conversações com a transportadora “verificaram-se infrutíferas” sobre as exigências para aplicar a lei portuguesa, nomeadamente o direito de parentalidade e baixas médicas.

Porque o seu tempo é precioso.

Subscreva a newsletter do SAPO 24.

Porque as notícias não escolhem hora.

Ative as notificações do SAPO 24.

Saiba sempre do que se fala.

Siga o SAPO 24 nas redes sociais. Use a #SAPO24 nas suas publicações.