A despesa da Segurança Social atingiu, até abril, 9.562,4 milhões de euros, mais 3,3% do que no período homólogo de 2022, enquanto a receita ascendeu a 11.664,6 milhões de euros, traduzindo-se num aumento homólogo de 7,3%.
Segundo um comunicado do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, este aumento da receita decorre “essencialmente, do acréscimo das contribuições e quotizações em 926,0 milhões de euros (a que corresponde uma variação de 13,7%)”, resultado impulsionado “pela valorização salarial e crescimento do emprego”.
Por sua vez, o aumento da despesa resultou do crescimento dos gastos com pensões em 387,7 milhões de euros (mais 7,2%), para 5.756,2 milhões de euros, ou da despesa com o abono de família, que subiu 77,7 milhões de euros (mais 31,2%) face ao período homólogo em resultado da atualização dos escalões e dos montantes relativos à prestação familiar.
Entre as despesas que registaram o maior crescimento percentual homólogo estão o apoio extraordinário às pessoas mais vulneráveis, que avançou 88,0% (mais 38,7 milhões de euros), a prestação social para a inclusão (PSI) e complemento, mais 25,0% (38,2 milhões de euros), ou ainda o subsídio de apoio ao cuidador informal, que aumentou 296,1% (mais quatro milhões de euros) face aos primeiros quatro meses de 2021.
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