“Aquilo que temos que assegurar é que a TAP seja viável a médio e a longo prazo e que o apoio público à TAP seja um apoio que tem retorno. Não estamos a pôr dinheiro numa empresa para daqui a cinco anos ela ser inviável e ir à falência”, disse o governante hoje durante a conferência digital “Retomar Portugal — Comércio Internacional”, organizada pela TSF/JN.
Questionado sobre a importância de garantir a recuperação da TAP, Siza Vieira disse “haver poucas dúvidas a esse respeito” e espera que seja um processo de investimento semelhante ao da CGD, que garanta o retorno do apoio público à transportadora aérea, na forma de empréstimo, de capital ou de garantia.
O plano de reestruturação da TAP, entregue em Bruxelas em dezembro, prevê a suspensão dos acordos de empresa, medida sem a qual, segundo o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, não seria possível fazer a reestruturação da TAP.
O plano prevê o despedimento de 500 pilotos, 750 tripulantes de cabine, 450 trabalhadores da manutenção e engenharia e 250 das restantes áreas e a redução de 25% da massa salarial do grupo (30% no caso dos órgãos sociais) e do número de aviões que compõem a frota da companhia, de 108 para 88 aviões comerciais.
Comentários