A tendência de subida de preços mantém-se desde o segundo semestre de 2021, puxados pelo setor da energia, tendo a inflação homóloga da zona euro atingido um novo recorde desde o início da série, em 1997.

De acordo com o serviço de estatísticas da União Europeia, os 5,1% de taxa de inflação homóloga comparam-se com os 0,9% de janeiro de 2021 e os 5% registados em dezembro.

Considerando as principais componentes da inflação da zona euro, a energia deverá apresentar a taxa homóloga mais alta em janeiro (28,6%, face aos 25,9% de dezembro de 2021), seguindo-se a alimentação, álcool e tabaco (3,6%, que se comparam com os 3,2% de dezembro), os serviços (2,4% estável face ao mês anterior) e os bens industriais não energéticos (2,3%, contra 2,9% de dezembro).