“Na sequência da reunião de hoje do Conselho de ministros das Finanças da União Europeia, Portugal está formalmente de fora do PDE. O Governo foi capaz de mobilizar o país para retomar a confiança, um processo que não teve precedentes na história recente do país. Podemos dizer que hoje Portugal de facto é um país maior”, começou por dizer, à saída da reunião.

Apontando que “o trabalho foi árduo”, Mário Centeno comentou que “há um ano poucos acreditavam” no cenário hoje concretizado.

“Sim, foi possível. Foi possível Portugal sair do PDE com uma política distinta”, que, observou, “foi durante bastantes meses denegrida” por declarações que prejudicaram a imagem de Portugal e que “provaram ser enganadoras, no sentido em que não mostravam um conhecimento da realidade portuguesa” e “muitas vezes foram baseadas no preconceito”.

“Hoje, para nós é muito claro que a Europa confia no rumo que Portugal está a traçar, os portugueses confiam numa política que trouxe o crescimento para todos, e os portugueses, como aliás mostram as sondagens mais recentes, não querem um regresso a uma política que promoveu o empobrecimento virtuoso”.

“Tenho a certeza de que todos os portugueses hoje estão mais orgulhosos de Portugal e isso é algo muito importante para o Governo e para o país neste momento”, concluiu.

O Conselho de ministros das Finanças da União Europeia formalizou hoje, no Luxemburgo, o encerramento do Procedimento por Défice Excessivo (PDE) aplicado a Portugal desde 2009, na sequência da recomendação da Comissão Europeia no mês passado.

A decisão hoje tomada hoje no Conselho Ecofin significa que Portugal sai finalmente do PDE, ao fim de oito anos, e passa do braço corretivo para o braço preventivo do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC).

A Comissão Europeia decidiu no mês passado recomendar o encerramento do PDE aplicado a Portugal depois de o país ter reduzido o seu défice para 2,0% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016, abaixo da meta dos 3% inscrita no PEC, e na sequência das suas próprias previsões económicas, que antecipam que o país continuará com um défice abaixo daquele valor de referência em 2017 e 2018, assegurando assim uma trajetória sustentável do défice.

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