Agendada para as 11:30, a concentração é promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) e irá juntar dirigentes sindicais e trabalhadores do Pingo Doce, nomeadamente da loja de Espinho.
Em declarações à agência Lusa, a dirigente do CESP Cláudia Pereira explicou que em causa estão as “duas tabelas salariais diferentes” previstas no Contrato Coletivo de Trabalho da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED): “A tabela A, que se aplica a todos os trabalhadores dos distritos de Lisboa, Porto e Setúbal, e a tabela B, que se aplica aos restantes trabalhadores do país”.
“Por esta via, há trabalhadores (aos quais é aplicada a tabela B) a receberem menos 30 euros por mês no seu salário”, afirma, sustentando tratar-se de uma “injustiça muito evidente nos trabalhadores de hipermercados”.
Segundo o CESP, “ao contrário de outras empresas que já aplicam a tabela A em todo o país”, o Pingo Doce “continua a aproveitar-se da tabela B para pagar menos aos trabalhadores, discriminando-os no que diz respeito aos salários”.
“O Pingo Doce faz dos baixos salários a política da empresa”, critica o sindicato, salientando que, possuindo a empresa lojas por todo o país, “para um trabalhador com a mesma categoria profissional há salários diferentes”.
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