“O setor do alojamento turístico registou 1,5 milhões de hóspedes e 3,6 milhões de dormidas em novembro de 2021, correspondendo a aumentos de 265,5% e 287,7%, respetivamente (+115,2% e +137,9% em outubro, pela mesma ordem)”, observou o Instituto Nacional de Estatística (INE), que publicou as estatísticas da atividade turística, relativas a novembro de 2021.
No entanto, face a novembro de 2019, antes da pandemia de covid-19, o número de hóspedes diminuiu 17% e as dormidas decresceram 12,4%.
Comparando com o mês de novembro de 2019, apenas a região da Madeira apresentou um crescimento, de 0,8%, no número de dormidas, com uma subida de 23,7% nos residentes e uma descida de 2% nos não residentes.
Comparativamente a novembro de 2020, registaram-se aumentos das dormidas em todas as regiões, com Lisboa a concentrar 31,4% das dormidas, seguindo-se o Algarve (18,5%), o Norte (17,6%) e a Madeira (14,4%).
Já nos primeiros 11 meses do ano, também todas as regiões apresentaram acréscimos no número de dormidas, destacando-se as evoluções apresentadas pelos Açores (+117,1%) e pela Madeira (+73,3%).
No mês em análise, o mercado interno contribuiu com 1,3 milhões de dormidas e os mercados externos totalizaram 2,3 milhões.
Segundo a autoridade estatística, os proveitos registados nos estabelecimentos de alojamento turístico atingiram 211,6 milhões de euros no total e 153,4 milhões de euros relativamente a aposento.
Comparando com novembro de 2019, os proveitos totais decresceram 8% e os relativos a aposento diminuíram 7,5%.
Por sua vez, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 30,4 euros em novembro (42,8 euros em outubro), enquanto o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 75,2 euros em novembro (83,9 euros em outubro).
Em novembro de 2019, o RevPAR tinha sido de 32,1 euros e o ADR 70,5 euros.
Já numa análise ao período entre janeiro e novembro de 2021, o INE verificou aumentos de 56,4% nos proveitos totais e de 58% nos relativos a aposento, no entanto, comparando com o mesmo período de 2019, registaram-se descidas de 46,8% em ambos os casos.
Neste período, considerando a generalidade dos meios de alojamento (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), registaram-se 14,9 milhões de hóspedes e 39,9 milhões de dormidas, correspondendo a crescimentos de 33% e 36,9%, respetivamente.
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