Citado pela agência noticiosa EFE, o dirigente destacou a rápida evolução de China como mercado emissor de turistas, impulsionando o grande incremento no turismo mundial.
A subida de 6% já tinha sido avançada pelo dirigente da OMT até 31 de dezembro de 2017, Taleb Rifai, quando a organização reviu em alta as suas previsões para o conjunto do ano.
Depois de uma evolução de 7% até agosto, a organização tinha inicialmente apontado para uma subida final entre 4,5% e 5%. Mas acabou por ser revista a projeção devido à forte aceleração do turismo até outubro, face sobretudo aos resultados dos destinos da Europa meridional e mediterrânea, Norte de África e Médio Oriente.
Para 2018, Pololikashvili antecipou um incremento entre 3% a 4% nas chegadas internacionais, em linha com estimativas da organização até 2030, numa intervenção no Foro España Internacional, em Madrid.
A indústria turística representa 10% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, terceiro setor exportador no mundo e que emprega 1 em cada 10 pessoas, de forma indireta ou indireta, acrescentou o secretário-geral, que sublinhou que o setor deve beneficiar todos.
O crescimento sustentável do turismo possibilita oportunidades de bem-estar económico e de desenvolvimento, mas também numerosos desafios relacionados com segurança, alterações nos mercados, digitalização e limites dos recursos naturais, refere.
Com mandato até 2021, Pololikashvili quer um reforço das alianças entre os setores público e privado, o fomento do emprego de qualidade e das oportunidades para todos, o domínio da tecnologia e da inovação e a promoção da sustentabilidade e da luta contra as alterações climáticas.
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