Segundo o INE, não ajustado de sazonalidade e de efeitos de calendário, o índice de volume de negócios nos serviços desacelerou, em termos homólogos, para 3,9% em julho (variação de 6,6% no mês anterior).
Quanto aos índices de emprego, remunerações e horas trabalhadas nos serviços, ajustado de efeitos de calendário, apresentaram variações homólogas de 4,1%, 8,5% e 2,9%, respetivamente (em comparação com 3,8%, 12,3% e 5,9% em junho).
O INE detalha que as secções que mais influência tiveram na variação do índice total foram o comércio por grosso e reparação de veículos automóveis e motociclos, que foi a única secção a registar uma aceleração na taxa de variação homóloga, atingindo 2,5% (um aumento de 2,2 pontos percentuais em relação a junho) e que se traduziu no contributo mais influente (1,4 pontos percentuais) para o resultado agregado.
Assim, o comércio por grosso passou de uma taxa de variação homóloga de -5,6% em junho para -3,6% no mês seguinte, enquanto o índice do comércio, manutenção e reparação de veículos automóveis e motociclos também acelerou, apresentando um crescimento de 27,2% (25,7% em junho).
Por sua vez, o alojamento, restauração e similares registou uma variação de 12,0% (15,2% em junho) e contribuiu com 1,1 pontos percentuais para a variação do índice agregado, com o alojamento a aumentar 10,7% (15,2% no mês precedente) e a restauração e similares a crescer 12,5% (15,2% no período anterior).
Quanto às atividades de consultadoria, científica, técnicas e similares, registaram a maior desaceleração, diminuindo 11,6 pontos percentuais face ao período anterior, para uma variação de 5,0% e um contributo de 0,4 pontos percentuais no resultado total.
Em termos mensais, a variação do índice de volume de negócios foi de 1,0% no período em análise (-2,7% em junho).
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