Os resultados definitivos da sessão indicam que o seletivo Dow Jones Industrial Average valorizou 0,57%, para os 26.145,99 pontos.
Da mesma forma, o tecnológico Nasdaq apreciou 0,75%, para as 8.013,71 unidades, e o alargado S&P500 subiu 0,53%, para as 2.904,18.
Os índices bolsistas beneficiaram da subida modesta dos preços no consumidor em agosto, nos EUA, de 0,2% em relação ao mês anterior. Excluídos os preços da energia e da alimentação, a subida foi de 0,1%.
Na quarta-feira, as autoridades norte-americanas tinham divulgado uma descida surpreendente dos preços na produção em agosto, no país.
Os investidores “congratulam-se por ver um ambiente inflacionista moderado e admitem que a Reserva Federal (Fed) vá subir as suas taxas de juro de referência mais lentamente do que previsto”, observou Matthew Miskin, da John Hancock Investments.
Esta perspetiva tranquiliza os investidores em Wall Street, que beneficiam desde há anos das baixas taxas de juro.
Em todo o caso, relativizou Christopher Low, da FTN Financial, os indicadores da semana relativos à inflação não são suficientes “para alterar a perspetiva dos membros do comité de política monetária da Fed”.
Mas numerosos observadores continuam a esperar duas subidas das taxas de juro até ao final do ano.
Durante a sessão, os investidores pouco reagiram às reuniões dos banqueiros centrais europeus e britânicos, que mantiveram as taxas nos seus níveis atuais.
Os índices bolsistas em Wall Street foram também ajudados pela recuperação do setor tecnológico, com o subíndice do S&P500 que junta estes títulos a progredir 1,15%.
Em particular, a Apple avançou 2,42%, depois de ter fechado em baixa na véspera, no seguimento da apresentação dos seus novos produtos.
Outro fator que favoreceu as cotações veio da China, com as autoridades de Pequim a confirmarem hoje que Washington tinha proposto a Pequim o regresso às negociações comerciais antes de o Presidente norte-americano, Donald Trump, impor novas taxas punitivas sobre as importações provenientes da China.
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