Os resultados definitivos da sessão indicam que o seletivo Dow Jones Industrial Average valorizou 0,75%, para terminar nos 24.737,20 pontos.
Mais fortes foram as subidas do tecnológico Nasdaq e do alargado S&P500. Aquele subiu 1,29%, para as 7.164,86 unidades, e este valorizou 0,85%, para as 2.664,76.
No conjunto da semana, as variações foram escassas, com o Dow Jones e o Nasdaq a avançarem 0,1% e o S&P a ceder 0,2%.
Os resultados empresariais divulgados hoje tiveram efeitos contrastados.
Assim, o fabricante de semicondutores Intel, que integra o Dow Jones, caiu 5,47%, depois de ter revelado previsões consideradas dececionantes pelos investidores.
Ao contrário, os operadores de mercado saudaram os desempenhos da cadeia de cafés Starbucks, que valorizou 3,63%, e do fornecedor de materiais e serviços informáticos Western Digital, cuja cotação progrediu 7,52%.
Mas, no seu conjunto, desde o início da época de resultados, “a maioria das empresas que publicou as suas contas superaram as expectativas”, lembrou Peter Cardillo, da Spartan Capital Securities.
“Os resultados são de qualidade. Não há ganhos excecionais, anúncios de grandes planos de supressão de empregos ou de redução drásticas de despesas”, acrescentou.
Os investidores também ficaram tranquilizados por “informações confirmando o envio de uma delegação chinesa a Washington na próxima semana”, segundo Karl Haeling, do banco LBBW.
Mesmo que o secretário do Comércio norte-americano, Wilbur Ross, tenha considerado hoje que as duas partes ainda estão longe de um acordo, os investidores esperam que o encontro entre dirigentes chineses e norte-americanos, em 30 e 31 de janeiro, vai permitir desbloquear o diferendo comercial sino-norte-americano.
Os índices também beneficiaram da conclusão de um acordo entre o Congresso e o Governo de Donald Trump para acabar com o encerramento parcial de vários serviços e diversas agências federais, o designado ‘shutdown’, que durava há mais de um mês.
Não houve uma reação especial quando Trump anunciou o acordo, no final da sessão, mas, sublinhou Haeling, “sentia-se a pressão a subir para chegar a um entendimento à medida que eram divulgadas informações sobre as perturbações nos aeroportos e serviços fiscais”.
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