De acordo com o balanço apresentado na Academia de Marinha, em Lisboa, a AMN registou 12 acidentes mortais em praias vigiadas, oito em praias não vigiadas, quatro em praias não vigiadas fora do período balnear estabelecido e duas noutras zonas não vigiadas.
A AMN teve durante a época balnear um dispositivo composto por 668 elementos (449 elementos da Polícia Marítima, 111 tripulantes das Estações Salva-vidas e 108 militares da Marinha Portuguesa em ações de sensibilização e vigilância apeada nas praias), tendo realizado 824 salvamentos e 2.326 ações de primeiros socorros.
Nas praias não vigiadas em permanência, existiu um dispositivo de reforço vocacionado composto por 29 viaturas AMAROK, oito motos 4x4 e três motos de salvamento marítimo, além de 76 militares da Marinha em vigilância motorizada.
A maioria das mortes nas praias vigiadas deveu-se sobretudo a doença súbita (10) e duas ocorreram por afogamento.
Já nas praias não vigiadas, a causa provável da morte em sete casos foi afogamento e, noutra situação, doença súbita, de acordo com os dados divulgados.
A praia da Bordeira, em Lagos (distrito de Faro), praia marítima não vigiada à data dos incidentes ali ocorridos, registou duas mortes por afogamento em maio.
As outras duas mortes ocorridas em praias fora do período de vigilância aconteceram na praia Grande, em Cascais (na zona do Guincho, distrito de Lisboa), e na praia Paredes da Vitória, na Nazaré (distrito de Leiria), em junho.
Segundo os dados, os meses de junho e de setembro foram aqueles em que se registaram mais mortes.
Na conferência de imprensa estiveram presentes o diretor-geral da Autoridade Marítima e comandante-geral da Polícia Marítima, João Dores Aresta, e o diretor do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN), Paulo Rodrigues Vicente.
RCP // ROC
Lusa/fim
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