"A decisão é justificada pelo agravamento dos riscos e incertezas, num contexto em que as perspetivas de médio prazo apontam para uma tendência de aumento de preços em 2021", refere.

A atividade económica encontra-se "reprimida" devido à pandemia de covid-19, acrescenta o CPMO, no dia em que decidiu, igualmente, manter as taxas da Facilidade Permanente de Depósito (FPD) e da Facilidade Permanente de Cedência (FPC) em 7,25% e 13,25%, respetivamente.

Aquele órgão do Banco de Moçambique manteve ainda os coeficientes de Reservas Obrigatórias (RO) para os passivos em moeda nacional e estrangeira em 11,50% e 34,50%, respetivamente.

O Banco de Moçambique garante que o mercado cambial doméstico continua com níveis adequados de divisas e que as reservas internacionais brutas permitem cobrir acima de seis meses de importações de bens e serviços.

O regulador prevê uma retoma lenta em 2021 e alerta para um aumento da pressão sobre as finanças públicas.

A inflação deverá subir no próximo ano, mas mantendo-se "na banda de um dígito", ou seja, sem passar de 10%, refere.

A próxima reunião ordinária do CPMO está agendada para 16 de dezembro.

Moçambique tem um total acumulado de 11.331 casos de covid-19, 79 mortos e 9.165 recuperados (80% do total).

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