O Governo anunciou na quinta-feira à noite que chegou a acordo com os acionistas privados da TAP, passando a deter 72,5% do capital da companhia aérea, por 55 milhões de euros.

"Já o tínhamos defendido na semana passada no nosso projeto de nacionalização e cremos que é muito importante neste momento fazer uma auditoria à gestão privada que tivemos até agora. É importante que o país perceba exatamente o que é que se passou durante a gestão privada e para salvaguardar parte do erário público com essa mesma auditoria", defendeu a deputada do BE Isabel Pires, em declarações aos jornalistas, no parlamento.

Relativamente ao que foi anunciado pelo ministro Pedro Nuno Santos, na perspetiva da bloquista, "ficam dúvidas" que "são absolutamente essenciais de esclarecer".

"A TAP é e sempre foi uma empresa estratégica para o país e por isso é que é importante podermos salvar a empresa, mas não a todo o custo e é preciso perceber qual é que é o plano de reestruturação, qual é que vai ser o plano estratégico que o Governo tem para esta empresa, salvaguardando, necessariamente, os postos de trabalho", apontou.

Para Isabel Pires fica ainda por explicar "qual é que vai ser o modelo de gestão que vai ser escolhido para a TAP".

JF (LT/MPE) // JPS

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