Com dois meses restantes no ano, a produção de veículos até agora em 2022 está perto de ultrapassar a de 2020 (2,01 milhões), quando a indústria ficou paralisada durante vários meses pela pandemia de covid-19, e próxima da de 2021 (2,25 milhões), quando foi afetada pela escassez global de 'chips' e peças.

A produção, no entanto, terminará 2022 longe do alcançado em 2019 (2,95 milhões), antes da pandemia, e ficará muito abaixo do recorde de 2013 (3,74 milhões), segundo dados divulgados pela Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automóveis (Anfavea).

Segundo a associação patronal, 206.044 novos veículos deixaram as fabricas brasileiras em outubro, incluindo automóveis, comerciais ligeiros, autocarros e camiões, com um salto de 15,1% em relação ao mesmo mês em 2021.

Apesar do aumento da produção, as vendas de veículos novos no Brasil entre janeiro e outubro diminuíram 3,2% em comparação com os primeiros 10 meses de 2021, para 1,68 milhões de unidades.

A queda nas vendas internas foi parcialmente compensada por um aumento nas exportações, uma vez que o Brasil vendeu 406.268 veículos no estrangeiro nos primeiros 10 meses do ano, mais 32,4% em comparação com o mesmo período em 2021 (306.784).

 

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