O volume exportado em 2024 foi 12,8 % superior ao de 2020, que era até agora o ano de recorde de exportações, segundo o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).

As receitas de café também foram recorde em 2024, com 12,56 mil milhões de dólares (,2 mil milhões de euros), mais 55,4% do que em 2023 e 35,4% acima de 2022, até agora o ano com o maior volume de negócios.

O forte salto nas exportações foi impulsionado tanto pela redução da colheita de cereais em vários países devido a questões climáticas como pelos valores recorde do produto.

"Grandes produtores como o Vietname e a Indonésia tiveram colheitas mais pequenas devido a condições climatéricas adversas. O Brasil, apesar de também ter feito uma colheita mais pequena, teve uma produção suficiente para cumprir os seus compromissos", explicou o presidente do Cecafé, Márcio Ferreira, citado em comunicado.

Acrescentou ainda que a escassez do produto fez com que os preços atingissem níveis históricos.

No ano passado, o Brasil exportou um recorde de 36,9 milhões de sacas de café arábica e 9,4 milhões de sacas de café robusta, além de 4,1 milhões de sacas de café solúvel.

Os Estados Unidos foram o principal destino entre os 116 países que importaram café brasileiro no ano passado, com compras de 8,1 milhões de sacas (16,1% do total), segundo o Cecafé.

Em seguida, vieram a Alemanha, com 7,6 milhões de sacas, a Bélgica (4,2 milhões), a Itália (3,9 milhões) e o Japão (2,2 milhões).

 

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