
Prevê-se "uma taxa de penetração de energias renováveis de 21,6% em 2025 e novos projetos de energia solar fotovoltaica em cinco ilhas (Santo Antão, São Nicolau, Fogo, Maio e Brava), passando a haver energias renováveis em todas ilhas", lê-se no comunicado emitido após uma assembleia geral, na quinta-feira, em que foram aprovados os planos de atividade e orçamentos para 2025.
Os documentos destacam as previsões de que a produção eólica na ilha de Santiago alcance uma taxa de penetração por 38,5% e que a energia solar chegue a 36,1% na ilha do Sal.
O Governo estabeleceu como objetivo ter 50% de energia produzida a partir de fontes renováveis até 2030.
Ainda assim, na principal ilha turística do país, Sal, com dezenas de 'resorts' que recebem milhares de turistas europeus, vai ser construída uma nova central a gasóleo com potência de 15,2 MW -- um projeto apoiado pela Agência Francesa de Desenvolvimento.
Estão ainda previstos investimentos para modernizar a rede: cerca de um quinto da energia produzida perde-se, sobretudo na ilha de Santiago, onde o valor chega quase a um terço.
Da mesma forma, vai ser lançado um programa para combater as perdas de água, setor no qual as empresas de eletricidade também participam.
O setor é constituído pelas empresas de eletricidade Electra, EDEC (distribuição), EPEC (produção) e ONSEC (operador), as duas primeiras a registar défices financeiros, enquanto as duas últimas têm excedentes, concluiu o comunicado.
LFO // MLL
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