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A consultora Eurasia considerou hoje que o antigo ministro das Finanças de Moçambique Manuel Chang dificilmente terá um julgamento sério no país devido à tentativa das autoridades de proteger o antigo e o atual Presidente da República.
"A Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, no poder) gostaria de impedir Chang de testemunhar nos Estados Unidos, onde poderia implicar a liderança do partido, incluindo o Presidente Filipe Nyusi e o antigo Presidente Armando Guebuza", lê-se numa análise sobre o impacto da localização do julgamento do antigo governante.
No comentário, enviado aos investidores e a que a Lusa teve acesso, o diretor do departamento africano da Eurasia, Darias Jonker, escreve que "apesar de a Frelimo estar numa forte posição política depois da decisiva vitória nas eleições de outubro, mais revelações sobre o escândalo nos Estados Unidos vão provavelmente aprofundar as tensões dentro do partido".
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