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Madalena Júlio, de 16 anos, apanha à mão plásticos na maior lixeira de Moçambique para sustentar a família, num negócio em que entrou há três anos.
"Comecei a apanhar porque a minha mãe não tinha dinheiro para pagar a escola. Eu apanhava o lixo para vender e comprar cadernos", conta à Lusa, enquanto aguarda na fila de pagamento do plástico vendido a uma empresa de reciclagem nos arredores da lixeira de Hulene, Maputo.
O pai é deficiente e a mãe está desempregada.
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