Num ano marcado pela pandemia de covid-19, a organização prometeu numa conferência de imprensa 'abraçar' "novas oportunidades" e a "promoção exclusiva nas criações locais".

Para além dos concertos, que começam com a noite de 13 de novembro "dedicada ao rock e à música independente" no Clube D2 e no dia seguinte com música funk, o festival volta a apostar em 'DJs' para animar as pistas.

Duas sessões de cine-concertos vão marcar o programa, nas quais a organização vai fundir "clássicos do cinema mudo que marcaram o início da sétima arte" e a interpretação musical de músicos locais responsáveis pelo acompanhamento sonoro.

Dos "conteúdos originais", um dos objetivos do festival, a organização destacou ainda um programa exclusivamente dedicado ao ioga, de 20 a 22 de novembro, para "promoção de hábitos saudáveis (...) a todas as faixas da população", que é "também uma das características que diferenciam o TIMC de 2020".

Outro dos desafios do TIMC ao público passa pela caligrafia, outra fusão, mas desta feita entre o Oriente e o Ocidente. Num palco, quatro artistas: dois calígrafos "um que domina a caligrafia ocidental e outro que domina a caligrafia chinesa vão fazer uma 'performance' das suas técnicas".

Ao mesmo tempo, as imagens do espetáculo são manipuladas em vídeo e com direito a acompanhamento sonoro, num espetáculo marcado para 20 de novembro.

Por fim, com a abertura do festival é também lançado o convite para a participação da população no TIMC 2020, que é desafiada a tirar imagens com os telemóveis "dos emblemáticos neons" da cidade, publicando-as nas redes sociais, para depois serem projetadas de 20 a 22 de novembro nas Oficinas Navais 2.

"O objetivo passa por recuperar o imagético que caracteriza Macau e fazer um tributo aos neons que resistem e a quem ainda se dedica à sua produção", justificou a organização.

JMC // SB

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