"Para estas classes que reivindicavam esta abordagem [de reintrodução dos subsídios], foi fixado o quantitativo nominal, ou seja, aquilo que recebiam quando se aplicava o percentual da tabela salarial antiga", afirmou Impissa, citado hoje pelo Notícias, o principal diário moçambicano.

Aquele responsável avançou que o Governo também encontrou uma solução para a redução do fosso salarial entre dirigentes e subordinados, que também está na origem da contestação contra a Tabela Salarial Única.

"Tínhamos situações em que um certo diretor de uma escola recebia três vezes mais do que um professor", exemplificou.

A implementação da TSU está a ser alvo de forte contestação por parte de várias classes profissionais, nomeadamente médicos, juízes e professores.

Grupos de professores ameaçaram boicotar exames e a Associação Médica de Moçambique remarcou para 05 de dezembro uma greve nacional, dependente da resposta a várias reivindicações.

Por seu turno, a Associação Moçambicana de Juízes (AMJ) ameaçou impugnar o novo modelo salarial, considerando que o instrumento "põe em causa o estatuto constitucional dos juízes".

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