"Comprometemo-nos a trabalhar juntos para garantir que haja comida suficiente para todos, incluindo os mais pobres, os mais vulneráveis e os deslocados", referiram 51 membros da Organização Mundial do Comércio (OMC) num comunicado conjunto.

Os países também prometem manter os mercados agrícolas e alimentares "abertos, previsíveis e transparentes, não impondo medidas restritivas comerciais injustificadas" a produtos agroalimentares ou produtos essenciais para a produção agrícola.

Os membros signatários exigem ainda que os produtos adquiridos pelo Programa Alimentar Mundial -- na primeira linha para tentar compensar as perdas causadas no mercado agrícola mundial pela falta de produção na Ucrânia -- sejam isentos de qualquer restrição ou proibição de exportação.

A Rússia e a Ucrânia são dois grandes exportadores de produtos como trigo, milho e óleo de girassol. A Rússia também é o maior fornecedor mundial de fertilizantes e gás.

A invasão russa da Ucrânia, que começou em 24 de fevereiro, e as sanções impostas a Moscovo na sequência dessa ofensiva levaram à interrupção das entregas de trigo e outros produtos dos dois países, aumentando os preços dos bens alimentares e dos combustíveis.

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