Os lucros deveram-se "ao forte crescimento das receitas" em todos os negócios e regiões em que o banco opera e ao aumento do número de clientes para 173 milhões (mais 8 milhões), disse o Santander, num comunicado.
Em paralelo, o banco "manteve um bom controlo dos custos", alcançando em 2024 "o melhor rácio de eficiência em 15" anos.
O Santander, um dos maiores bancos do mundo, está presente em vários países da Europa e da América, incluindo Portugal, contando com 173 milhões de clientes, 207 mil trabalhadores e 3,5 milhões de acionistas, segundo dados do próprio grupo.
No ano passado, as receitas do grupo alcançaram 62.211 milhões de euros (mais 8% do que em 2023).
Os recursos dos clientes (depósitos e fundos de investimento) cresceram 4% em 2024, com os depósitos a aumentarem 2%.
As receitas com comissões aumentaram 8%, para 13.010 milhões de euros.
Os empréstimos concedidos pelo Santander aumentaram 1%, para os 1,02 biliões de euros no ano passado, com o rácio de morosidade (crédito malparado) global a situar-se em 3,05%.
A margem de juros (a diferença entre créditos concedidos e os juros pagos pelo banco) ascendeu a 62.211 milhões de euros, mais 8% do que em 2023.
No comunicado divulgado hoje, o Santander destacou que "estes resultados, com níveis recorde na margem de juros, receitas por comissões, receitas totais e lucro, permitiram ao grupo superar todos os objetivos" que tinha definido para 2024.
Para 2025, o Santander disse pretender alcançar receitas de aproximadamente 62.000 milhões de euros, com crescimento das receitas por comissões, e continuar a diminuir a base de custos.
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