Em comunicado, o porta-voz dos rebeldes Yahya Sarea disse que, nas últimas 24 horas, "entraram em confronto" com navios de guerra inimigos.

Conforme detalhou, foram lançados "vários mísseis de cruzeiro" e 'drones'.

Yahya Sarea denunciou aquilo que disse ser a "agressão americana", cujos ataques ocorrem quase diariamente e provocaram mais de 50 mortos.

Estes ataques têm por objetivo enfraquecer as capacidades do grupo, que é apoiado por Teerão.

Os EUA avançaram hoje com ataques contra Sanna e Saada, não havendo registo de vítimas mortais.

Em meados de janeiro, os ataques dos houthis contra os navios no Mar Vermelho e no Mar Arábico terminaram com a entrada em vigor do cessar-fogo entre Israel e o Hamas.

Os rebeldes do Iémen anunciaram o regresso dos ataques, após Israel ter quebrado as tréguas, como uma forma de pressionar o Governo de Benjamin Netanyahu a levantar o cerco a Gaza.

Os huthis integram o "eixo de resistência" liderado pelo Irão contra Israel, de que fazem parte outros grupos extremistas da região, como o Hezbollah libanês, o Hamas e a Jihad Islâmica palestiniana.

Os rebeldes próximos do Irão controlam parte do Iémen, um país do sudoeste da Península da Arábia devastado por uma guerra civil iniciada em 2014.

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