Segundo informações do canal de televisão iemenita Al-Masirah, ligado aos Huthis, os bombardeamentos atingiram também zonas de Bani Hashish, Jabal Nuqum, Main e Hamdan, loalizadas perto de Sana, embora os Estados Unidos não se tenham pronunciado sobre o assunto.

O Ministério da Saúde do Iémen também aumentou o número de mortos para 14, incluindo quatro crianças, no bombardeamento de quarta-feira na cidade de Al-Ha'ak, na província ocidental de Hodeida, que também provocou 15 feridos.

As áreas controladas pelos rebeldes Huthis, há mais de uma década, têm sofrido fortes bombardeamentos dos Estados Unidos, elevando para mais de 100 os civis mortos desde 15 de março.

O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, disse na segunda-feira que a campanha estava "prestes a piorar".

Entretanto, a rede social X suspendeu a conta do porta-voz das operações militares dos Huthis, Yahya Saree.

"Conta suspensa. O X suspende contas que violam as regras" da rede social, lê-se numa mensagem na conta de Saree, responsável por informar sobre os ataques do grupo contra Israel e navios norte-americanos na região em pleno conflito no Médio Oriente.

As tropas norte-americanas têm vindo a lançar ataques aéreos quase diários em várias províncias, incluindo Sana, há semanas, depois de o Presidente norte-americano, Donald Trump, ter anunciado o início de uma "ação militar decisiva e enérgica" contra os Huthis em resposta à sua campanha de ataques no Mar Vermelho.

Os rebeldes -- que afirmam apoiar a causa palestiniana - lançaram ataques contra navios e diretamente contra Israel em resposta à ofensiva militar dos israelitas na Faixa de Gaza.

Estas operações foram suspensas após o cessar-fogo de janeiro entre o Governo israelita e o grupo islamita palestiniano Hamas, embora os Huthis as tenham retomado depois de Israel ter rompido o acordo em 18 de março e reativado a sua ofensiva contra o enclave palestiniano.

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