
De acordo com a Comissão Europeia, nesta fase de arranque das operações o Galileo fornecerá serviços gratuitos para "operações de busca e salvamento de emergência, serviços de navegação mais exatos para telefones inteligentes ('smartphones') preparados para o Galileo ou para sistemas de navegação nos automóveis, melhor sincronização temporal para infraestruturas críticas e serviços completamente encriptados para autoridades públicas".
A declaração de serviços iniciais do Galileo, que será oficialmente lançada pela Comissão em Bruxelas na quinta-feira de manhã, significa que os satélites e infraestruturas em terra do sistema de navegação estão operacionais, mas ainda não totalmente disponíveis, pelo que durante esta fase inicial os primeiros sinais Galileo serão utilizados em combinação com outros sistemas de navegação por satélite, entre os quais o GPS.
Atualmente com 18 satélites, todos já em órbita, o Galileo deverá contar até 2020 com uma "constelação" de 30 satélites, estando previsto o lançamento dos restantes 12 ao longo dos próximos anos, e só então o sistema de navegação europeu - pensado em 2001 para pôr fim à dependência do sistema norte-americano GPS (de origem militar) -- deverá atingir a sua plena capacidade operacional.
ACC // JMR
Lusa/fim
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